Amazônia Rio Tapajós
Amazônia Rio Tapajós
Pela primeira vez entramos na Amazônia cheios de expectativas … Aprendemos sobre o que ameaça a floresta e seu povo, sabemos que precisamos preservá-la. Mas somente depois de conhecer um indígena Munduruku falando sobre suas lutas e somente depois de caminhar em uma trilha até uma árvore gigante, é quando fica claro que temos muito a aprender com a maior floresta tropical do mundo. Esta viagem irá levá-lo a lugares maravilhosos da bacia do Rio Tapajós, para entender o modo de vida dessa comunidade indígena, os guerreiros responsáveis por não deixar mais barragens serem instaladas onde eles pertencem, no lado leste da Amazônia brasileira, estado do Pará.
Foto principal de uma árvore gigante Samaúma: Tom Alves.
Destaques



Indígenas Munduruku
Durante os últimos anos do século XIX, quando ocorreu o “boom da borracha” na Amazônia, muitas pessoas de outras regiões do Brasil e da Europa vieram explorar as seringueiras. Logo o contato com as comunidades indígenas se tornou um problema. Os indígenas Munduruku, conhecidos por serem um povo guerreiro, que costumavam arrancar as cabeças de seus inimigos e tê-las como símbolos mágicos de poder, são hoje responsáveis por proteger sua cultura, idioma e território contra as megabarragens, mineração, desmatamento e outras ameaças. Uma comunidade com belos rituais, pintura corporal, músicas e instrumentos musicais, que recebe os visitantes com curiosidade e vontade de deixar sua história e luta conhecidas como os guerreiros e protetores da floresta.



Alter do Chão
Localizada em uma região privilegiada em frente ao Rio Tapajós, um lago, uma pequena serra e uma praia fluvial de areia branca! Esta é a vila que recebe visitantes que desejam explorar o Rio Tapajós e seus arredores. Uma caminhada fácil dá acesso ao topo da pequena serra chamada Piroca (“pira” significa “peixe” e “oca” significa “casa”) que tem uma vista panorâmica de 360 graus do Rio Tapajós, que nessa parte tem quase 20 quilômetros de largura. Alter do Chão também é conhecida por ser a única comunidade indígena urbana, do povo Borari, e por ser o centro de reuniões e celebrações de todas as comunidades indígenas do Rio Tapajós.



Rio Tapajós
Este belo rio de água verde clara é um dos principais afluentes da bacia do Rio Amazonas (a maior do mundo) correspondendo a 7% do fluxo de água dessa importante bacia hidrográfica. O Rio Tapajós é uma combinação de dois outros rios: Juruena e São Manuel, recebendo água de outros rios até chegar ao rio Amazonas. Devido à sua navegabilidade e enorme quantidade de água, existem vários projetos de barragens neste rio. No entanto, as comunidades indígenas locais dependem do rio e consideram o Tapajós, um rio sagrado, enquanto lutam para conter os projetos das megabarragens. Durante a estação seca, quando os níveis do rio são mais baixos, centenas de praias de areia branca emergem revelando a paisagem que dá ao Tapajós o apelido de “O Caribe Amazônico”.



Carimbó
Uma mistura maravilhosa das culturas musicais indígenas e africanas! O instrumento principal é tocado como os indígenas costumam tocar, sentados sobre o tambor e o próprio tambor tem os sons do modo africano de tocá-lo. A dança é uma performance teatral do casal, com muitos símbolos, gestos e roupas coloridas, como uma saia longa, um cachecol, colares e pulseiras, além da maraca, reco-reco, ganzá e outros instrumentos animados. O nome vem da língua indígena “curi”, que significa “madeira” e “mbó”, que significa “vazia” ou “oca”, em relação ao tambor principal tocado.



FLONA - Floresta Nacional do Tapajós
Se você deseja participar da proteção da Amazônia, visitar as unidades de conservação e apoiar os projetos sustentáveis que as comunidades locais desenvolvem é o melhor caminho. As Florestas Nacionais fazem parte da categoria de “uso sustentável” no SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), que é um tipo de área protegida mais flexível, permitindo que as comunidades desenvolvam atividades como coleta, plantio e venda de alimentos (cacau, pimenta, cogumelos e outros), produzam artesanato, recebam visitantes e pesquisadores. A Floresta Nacional do Tapajós possui mais de 530.000 hectares de floresta protegida e muitas comunidades ribeirinhas que cuidam dessa importante biodiversidade.
Roteiros



Cruzeiro Rio Tapajós: 5 dias/4 noites
Este roteiro reúne todos os destaques em uma viagem muito confortável a bordo de um pequeno cruzeiro. A escolha perfeita para combinar a Amazônia com outros destinos no Brasil.
Foto: Walter Fonseca.



Eu quero conhecer mais! Experiência com comunidades indígenas na Amazônia
Caso a experiência que você está procurando com as comunidades indígenas seja algo mais profundo e selvagem, temos um roteiro especial para você! Entre em contato conosco para mais informações.
Foto: Sérgio Vale.
Mais informações sobre o destino
Qual é a melhor época?
Curiosamente, esta parte da Amazônia (Rio Tapajós) possui diferentes estações do cheia e baixa fluvial do que a Amazônia no Rio Negro. A estação chuvosa também começa em novembro, mas o rio fica cheio já em janeiro até julho – quando os igapós surgem e os passeios de canoa pela copa das árvores são possíveis. Então, pára de chover e é hora das belas praias surgirem, de agosto a dezembro.
Você pode aproveitar este destino em ambas as ocasiões para saber qual você prefere! Nós recomendamos todo o ano.
Como chegar
Aeroporto: Santarém.
Do aeroporto, um transfer de 40 km (cerca de meia hora de carro), irá levá-lo para a pequena cidade de Alter do Chão, em frente ao Rio Tapajós. De lá, o cruzeiro no rio estará esperando para levá-lo à Floresta Nacional do Tapajós e ao Território Munduruku.



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